Friday, August 17, 2007

Soledad



Otra vez despierto amándote
saboreando la amargura de tu distancia
un litigio perenne rueda por mis mejillas
suena tu nombre en mi boca sedienta de ti
y corea mi tristeza un murmullo licorero
… la eterna soledad.

Ya es tarde para decir que te amo
tus besos ilusionados son migas de olvido
y tu sonrisa infinitamente tierna
es la serpiente que anida en mi almohada
congoja, culpa, mil maldiciones
tristezas que se clavan en mi mente.

Tuviste que desaparecer de mis días
dulce niña de largos cabellos de trigo
y en tu lugar ha quedado ella
con sus ojos mudos y su boca cosida
figura femenina en llanto silente
… la eterna soledad.





Autor Josman


pa la cosi!

Wednesday, August 08, 2007

Como explicar-te que te procuro? Como dizer-te que estou triste pelo simples facto de estar e ser-se triste? Só por estar incompleta?
Não creio que seja uma pessoa desprezável. Mas sei bem que muitas vezes sou a pessoa a evitar.
Devo tudo ao meu humor, ora fechado, ora cheio de sombras,..de mau gosto, e cheio de azedume.
Considero-me aborrecida demais e inculta de mais; mas reparas-te em mim, no meio de todos e todas.
Não se pode ter de tudo. Ou se é bom a fazer isto, ou a fazer o outro.
Lembro-me de falar tanto, tanto que isso calava as tuas inseguranças e guardava a tarde do desconfortável silêncio.
Lembro-me como gostava de me saber tua, como isso me fazia feliz e como assim neste gesto, se calavam também as minhas inseguranças.